Enquanto carioca empedernida (aliás, mais carioca do que brasileira) eu considerava uma grave falha no meu currículum nunca ter subido a trilha que leva até o Morro da Urca.
É uma trilha quase geriátrica, de tão facinha, curtinha e bem sinalizada, mas meu joelhos enguiçados não tem a mesma opinião.
Mais uma vez eu me engajei no passeio do grupo de pandeiristas Rio Pandeiro e pude aproveitar a companhia (o apoio, os biscoitinhos, o cajado, o chocolate, a ajuda, etc) para executar a empreitada.
O passeio começa na pista Cláudio Coutinho, na Urca, que o exército usa para pequenas corridas (e o povo saudável também). A entrada fica a uns 200m do portão, mas já dá pra se emocionar com a beleza do visual.
Com degrauzinhos de madeira, praticamente uma escada rolante enguiçada, e até alguns trechos planos, levamos um pouco mais de 40 minutos para chegar ao topo, parando para atender os protestos patelares.
A chegada à estação do bondinho faz valer qualquer esforço,
a vista é impressionante.
Ainda mais agora que a empresa se modernizou e colocou umas lojinhas e barzinhos simpáticos para atender os turistas, ainda que locais; e as peruas consumistas como euzinha.
Depois de repor as calorias perdidas com muito expresso e pão de queijo, os músicos começaram a se animar pra tocar. Foi um sucesso retumbante! Até deixaram um tutuzinho no pandeirinho de gorjetas pra nós.
Como descer é muito mais sacrificado do que subir, patelarmente falando, alguns componentes descemos de bondinho, por módicos onze reais (e agora em junho, com o projeto carioquinha viram R$ 5,50) viemos desfrutando das belezas e do conforto da tecnologia no bondinho.
Esse programinha não pode terminar sem um pit stop no bar do Círculo Militar, com mesas ao ar livre à beira mar. Um chopinho bem tirado e boa companhia fecham qualquer coisa com chave de ouro, né mesmo?
Aos meus companheiros de platinelas, agradeço as fotos candidamente roubadas de seus respectivos facebooks, ok, Helena, Nick e Tadeu?