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Rio off-road urbano

junho 2, 2010

Enquanto carioca empedernida (aliás, mais carioca do que brasileira) eu considerava uma grave falha no meu currículum nunca ter subido a trilha que  leva até o Morro da Urca.

É uma trilha quase geriátrica, de tão facinha, curtinha e bem sinalizada, mas meu joelhos enguiçados não tem a mesma opinião.

Mais uma vez eu me engajei no passeio do grupo de pandeiristas  Rio Pandeiro e pude aproveitar a companhia (o apoio, os biscoitinhos, o cajado, o chocolate, a ajuda, etc) para executar a empreitada.

O passeio começa na pista Cláudio Coutinho, na Urca, que o exército usa para pequenas corridas (e o povo saudável também). A entrada fica a uns 200m do portão, mas já dá pra se emocionar com a beleza do visual.

Com degrauzinhos de madeira, praticamente uma escada rolante enguiçada, e até alguns trechos planos,  levamos um pouco mais de 40 minutos para chegar ao topo, parando para atender os protestos patelares.

A chegada à estação do bondinho faz valer qualquer esforço,

a vista é impressionante. 

Ainda mais agora que a empresa se modernizou e colocou umas lojinhas e barzinhos simpáticos para atender os turistas, ainda que locais; e as peruas consumistas como euzinha.

Depois de repor as calorias perdidas com muito expresso e pão de queijo, os músicos começaram a se animar pra tocar.  Foi um sucesso retumbante!  Até deixaram um tutuzinho no pandeirinho de gorjetas pra nós.

Como descer é muito mais sacrificado do que subir, patelarmente falando, alguns componentes descemos de bondinho, por módicos onze reais (e agora em junho, com o projeto carioquinha viram R$ 5,50)  viemos desfrutando das belezas e do conforto da tecnologia no bondinho.

Esse programinha não pode terminar sem um pit stop no bar do Círculo Militar, com mesas ao ar livre à beira mar. Um chopinho bem tirado e boa companhia fecham qualquer coisa com chave de ouro, né mesmo?

Aos meus companheiros de platinelas, agradeço as fotos candidamente roubadas de seus respectivos facebooks, ok, Helena, Nick e Tadeu?

Nas águas do Pink Fleet

março 30, 2010

Esse ano meu aniversário caiu numa segunda feira, diazinho horrível pra comemorar, então eu e a mana, peixinha de dois dias depois, resolvemos comemorar no uiquendi anterior, a bordo da “canoa” do Eike Batista, o tal Pink Fleet

O barco faz um tour pela Baía de Guanabara de aproximadamente 3 horas de duração.  Eu já tinha feito esse passeio com outras embarcações mais “simplinhas”, e até com o finado Bateau Mouche, bem antes de afundar; mas tenho que reconhecer que a bordo do Pink Fleet tem muito mais glamour.

O embarque é feito de manhã na Marina da Glória.  Como o barco é muito grande, ele fica atracado laaaaaaá longe, e uma van faz o traslado da Marina até a ponte de entrada.

A tripulação é atenciosíssima e a família de pinguças alugou os pobres garçons por toda manhã para fazer um test drive completo do cardápio de caipirinhas (todas aprovadas!).

 

O barco tem vários ambientes, alguns ao ar livre e outros em ambientes climatizados (vai que chove, né?)

Apesar do sol inclemente, nos instalamos no bar ao ar livre…tudibão!

O barco vai até a saída da baía, que é o trecho mais turbulento, passando pela orla do Flamengo e Botafogo, dando oportunidade de admirar os cartões postais cariocas por outro ângulo.

Nesse momento, uma fominha vai tomando conta dos passageiros, e o buffet passa a ser o lugar mais movimentado do pequeno navio.  Tem saladinhas e delicinhas para enganar “o lobo”, com direito a sobremesas, por R$ 29,00 (não incluídos nos R$ 80,00 do passeio).  Também tem pratos à la carte, por volta de R$ 50,00.  Todo mundo fica satisfeito.

Na volta o barco vem margeando Niterói

onde presenciamos uma regatinha,

e vamos até a Ponte Rio-Niterói.  Passamos por baixo do vão central (dá uma foto linda, mas eu cheguei atrasada).

Todo o caminho é explicado em português e inglês (inclusive as histórias do baile da Ilha Fiscal), para os turistas não cariocas. 

Afinal, carioca também faz turismo em casa, né?